Arte + x Ambiente

15 de dezembro de 2018



EBAnquetes e Roteiros Visuais
da TV Honestino - Web-TV
2017 - 2018




A TV Honestino – Web-TV é um projeto de Iniciação artística e cultural e de extensão universitária do LabPD-Arte, criado por Enéas Valle na Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ e cadastrado no catálogo de laboratórios da UFRJ. Nos últimos dois anos, o projeto reuniu estudantes de Design e professores da Escola de Belas Artes com artistas veteranos da cena carioca atual no atelier de Enéas Valle, Amarelo Solar, que foi cenário de seis performáticos EBAnquetes (uma alusão ao Banquete de Platão) ao longo de 2017, gravados e editados pelos bolsistas da TV Honestino (www.labpdarte.wix.com/labpdarte - menu TV Honestino – sub-menu Eventos).

Foram muitos os artistas plásticos que compareceram aos EBAnquetes no Amarelo Solar, porém alguns, além disso, contribuíram com sua presença e seu trabalho para o sucesso dos roteiros visuais do projeto – visitas a museus – que tiveram início com a impactante exposição de Lígia Teixeira no Espaço Cultural dos Correios Niterói, “Teu Lado B é meu Lado A”, seguida da consagradora exposição de Marilou Winograd no Centro Cultural dos Correios Rio de Janeiro, “A Obra como Espelho”. Os workshops de gravação realizados respectivamente nessas exposições contaram com a participação de vários artistas e personalidades, que prestaram depoimento e realizaram performances. Encarregados da gravação, os bolsistas João Henrique do Prado e Pedro Henrique Bravo revelaram grande talento na captação das imagens, que foram editadas brilhantemente por Vinícius Balarini.

Em 2018, as exposições “Autopoese”, de Alexandre Dacosta no Paço Imperial, e “Convergências”, de Tchello d’Barros no Centro Cultural da Justiça Federal, assim como uma visita ao atelier de Anderson Dias, foram roteiros visuais para novos vídeos, gravados por João Henrique e Pedro Henrique e editados por Vinícius Balarini. Além disso, Pedro Henrique criou, juntamente com João Henrique, a TV H-News (www.labpdarte.wix.com/ labpdarte – menu TV Honestino – sub-menu TV H-News), um seriado bem humorado e crítico sobre a precaríssima situação da Escola de Belas da UFRJ, sem sede própria há mais de 40 anos e atualmente espalhada por vários prédios da UFRJ em consequência de incêndio que em 2016 interditou parcialmente o prédio onde até então funcionava – prédio premiado na Bienal de São Paulo, planejado pelo arquiteto Jorge Machado Moreira para sede da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – FAU, com jardim de Burle Marx, que se encontra em estado lamentável pela ocupação desordenada e que era até o incêndio sede da Reitoria da UFRJ, que dividia o espaço com a FAU e com a EBA.

Em 2018, após a bem-sucedida apresentação dos vídeos na Semana de Integração Acadêmica – SIAC – da UFRJ, completou-se um ciclo e encerrou-se a fase dos EBAnquetes, que foram substituídos por sessões de coworking no meu apartamento, cujo objetivo é o desenvolvimento, em 2019, do estrutograma abaixo.
























23 de novembro de 2017

TV HONESTINO – WEB-TV - 2018



Nos doze meses decorridos entre novembro de 2016 e novembro de 2017, foram implementados com sucesso três núcleos da Web-TV TV Honestino: Núcleo de Gravação e Edição, Núcleo Editorial e Núcleo de Performances.
Aprovado em 2013 pelo Departamento BAH e financiado em 2014 pela FAPERJ, o projeto TV Honestino, entretanto, só pôde ter início em 2016, no formato de Projeto de Iniciação Artística e Cultural com duas bolsas PIBIAC.
Inicialmente foi criado um portal para o Laboratório – www.labpdarte.wix.com/labpdarte - cujos menu e apresentação foram sendo desenvolvidos ao longo do ano, simultaneamente com a criaçãodoNúcleo de Gravação e Edição, para a qual contribuiu como assessor o ex-bolsista PIBIAC do LabPD-Arte Erik Jonilton Costa, conhecido como Erik Maranhão.
Em novembro de 2016, surgiu o Núcleo Performático da TV Honestino, constituído por artistas, professores, estudantes e profissionais liberais, que se reúnem periodicamente em Santa Teresa, no Atelier Amarelo Solar, de Enéas Valle, para a celebração dos EBAnquetes, inspirados em Platão e sempre marcados para um final de domingo ou sábado. O EBAnquete funciona como um workshop de gravação da Web-TV, gerando um material experimental que é posteriormente organizado, selecionado e editado em diferentes formatos pela equipe de bolsistas.

  
   Terceiro EBAnquete: Edwin Mattos, Pedro Henrique Bravo, Júlia Bragança, 
  Cecília Cipriano, Frederico Dalton, Verônica Damasceno, Vinícius Balarini, 
     João Henrique do Prado, Marilou Winograd, Lígia Teixeira, Léa Soibelmann, 
Ana Maria Santeiro, Enéas Valle
Em 2017, a TV Honestino obteve três bolsas PIBIAC para o desenvolvimento do Núcleo de Gravação e Edição, recém-criado, e para a implementação do terceiro núcleo da Web-TV – o Núcleo Editorial, responsável pelas postagens na Web e pela produção de workshops de gravação e de Tendas Culturais – eventos culturais em auditórios, tendo por centro aglutinador a apresentação, no palco, de vídeos e de performances diversos.
No primeiro semestre de 2017, a TV Honestino organizou dois EBAnquetes no Atelier Amarelo Solar, que resultaram em diversos vídeos postados na Web, através do menu TV Honestino do portal do LabPD-Arte, o qual foi aperfeiçoado e ampliado pelo bolsista Pedro Henrique Bravo, principal responsável, dentre os bolsistas, pelas tarefas do Núcleo Editorial. Embora os três bolsistas atuem igualmente nos dois núcleos já implementados, João Henrique do Prado assumiu a liderança do trabalho de câmera, Vinicius Gonçalves Balarini ficou com a liderança do trabalho de edição e Pedro Henrique encarregou-se da rede social da TV Honestino e da produção das Tendas Culturais

Foi de Pedro Henrique Bravo o título da primeira Tenda Cultural da TV Honestino – Cebola Sem Pudor – realizada no início de julho de 2017, em parceria com o Projeto de Extensão "Design em Emergência", da Profa. Norma Menezes. O local foi o Salão Azul, como é conhecido o Auditório Samira Mesquita. A documentação fotográfica encontra-se em um álbum publicado na página do LabPD-Arte no Facebook, Arte Ambiente.
Foi de Pedro Henrique Bravo o título da primeira Tenda Cultural da TV Honestino – Cebola Sem Pudor – realizada no início de julho de 2017, em parceria com o Projeto de Extensão "Design em Emergência", da Profa. Norma Menezes. O local foi o Salão Azul, como é conhecido o Auditório Samira Mesquita. A documentação fotográfica encontra-se em um álbum publicado na página do LabPD-Arte no Facebook, Arte Ambiente.



                                                            Reunião das equipes da TV Honestino e do Design em Emergência: 
                                                           Pâmela Cândido, Júlia Marconi, Vinícius Balarini, Norma Menezes, 
                                                           Enéas Valle, Pedro Henrique Bravo, João Henrique do Prado, Guilherme Gak,  
                                                           Vinícius Giffoni

No segundo semestre de 2017, os workshops de gravação aconteceram em duas exposições individuais de artistas do Núcleo de Performances da TV Honestino: na exposição “Teu Lado B é Meu Lado A”, de Lígia Teixeira, no Espaço Cultural Correios de Niterói, e na exposição “A Obra como Espelho”, de Marilou Winograd, no Centro Cultural dos Correios do Rio de Janeiro.



                                            Workshop de gravação da TV Honestino na exposição de Lígia Teixeira: 
                                                           Enéas Valle, Lígia Teixeira, João Henrique do Prado, Giuliano Guilherme, 
                                                           Pedro Henrique Bravo

Em 2018, o objetivo maior do projeto será estabelecer uma periodicidade regular na cadeia workshop de gravação- edição- postagem, através do estabelecimento de uma estratégia de produção melhorada, por conseguinte, através de um aperfeiçoamento do Núcleo Editorial, que deverá se encarregar de recriar o evento I Love D.J.VI 4-D, cujo tema principal deverá ser a própria questão da EBA como referência cultural sem referência geográfica.

Em suma, a produção do evento de auditório I Love D.J.VI 4-D, que poderá ter duas ou mais edições ao longo do ano, definirá a rota que deverá seguir a TV Honestino em 2018. Deverá ser um show universitário que propicie momentos de convívio e confraternização, aberto aos estudantes que queiram apresentar suas obras e ideias e realizado em parceria com Design em Emergência, com a Assessoria de Comunicação da EBA e com outros projetos ou instituições que venham a surgir. O processo de produção do evento de auditório incluirá os EBAnquetes e outros encontros que serão ocasião para workshops de gravação, cujas imagens editadas manterão constante o fluxo de novas postagens da TV Honestino.
Os eventos I Love D.J. VI 4-D funcionarão como uma preparação para a realização, no segundo semestre de 2018, do 4° FUASA – 4° Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental, que será organizado em parceria com o projeto Design em Emergência, dentro da programação dos projetos de extensão do RUA 2018.



14 de novembro de 2016

TV Honestino - Web-TV de Arte, História e Filosofia que prega a Alegria, a Amizade e a Animação.

TV Honestino
PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

PESQUISA: ARTE, INFORMÁTICA E TELEVISÃO

APOIO FAPERJ

CADASTRADO NO REGISTRO ÚNICO DE AÇÕES DE EXTENSÃO – RUA EDIÇÃO 2016 - N° 243552.1276.196470.28072016



Autor: ENÉAS DE MEDEIROS VALLE
DOUTOR EM COMUNICAÇÃO E CULTURA (ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ, 2001)
PROFESSOR DO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E TEORIA DA ARTE DA EBA/UFRJ
COORDENADOR DO LABPD-ARTE




TV Honestino



Web-TV para conectar            
     estudante com estudante e estudante com aluno



Homenagem a HONESTINO GUIMARÃES


O título do projeto – TV Honestino – foi escolhido a partir do nome de Honestino Guimarães, presidente da União Nacional dos Estudantes – UNE – desaparecido durante a Ditadura Militar, em 1973. Além de uma homenagem, a escolha do nome do líder estudantil assassinado tem o propósito de despertar as consciências para a diferença educacional fundamental estudante versus aluno e mostrar com resultados práticos a importância de conceder a devida importância a essa diferença, obscurecida pela linguagem oficial adotada pelo MEC e pelas universidades brasileiras a partir de 1968.



EDUCAÇÃO ou ENSINO?


A diferença entre aluno e estudante consiste na oposição entre o aprendizado uniforme do aluno e o estudo personalizado do estudante. A relação docente-discente é bem diferente em cada um dos casos. Por ser uniforme o programa, os alunos não têm liberdade de escolha e seguem a direção e o ritmo indicados pelo professor, que concentra toda a responsabilidade pelo processo de aprendizado. Contrariamente, o estudante segue um programa que não é uniforme, segundo suas próprias escolhas e seu próprio ritmo. Por isso mesmo, a responsabilidade do aprendizado é compartilhada, cabendo ao professor propor e orientar um programa que o estudante desenvolve segundo sua própria determinação.

Quanto à diferença entre educação e ensino, pode-se constatá-la considerando-se a diferença entre os verbos educar e ensinar: “educa-se alguém para algo” e, bem diferente, “ensina-se algo para alguém”. Ensinar é muito mais simples e limitado do que educar: pode-se ensinar à distância, porém educação exige convívio, interação presencial e o cumprimento das exigências que o convívio impõe, a começar pela disponibilidade da mesa de refeição comum.

A consideração dessas duas diferenças é fundamental para um projeto estratégico de educação que leve em conta a divisão atual do mundo globalizado entre países criadores e exportadores de tecnologia, de um lado, e países consumidores e reprodutores de tecnologia ou de seus produtos, do outro. Só se pode ensinar o que já se conhece; para que se possa encontrar novas soluções e descobrir novas possibilidades, é preciso a aventura da liberdade e o guia da responsabilidade. Por isso, o aluno, por definição, apenas reproduz o conhecido, enquanto o estudante é a aposta que se faz no avanço do conhecimento.

Resumindo, a questão estudante-aluno é a questão da liberdade-responsabilidade no processo educacional, que é justamente suprimida quando se apaga a diferença entre o aluno e o estudante e, com ela, a distinção entre a educação da criança, do adolescente e do adulto. Ora, o corpo discente de uma universidade é constituído maciçamente por jovens saindo da adolescência e entrando na fase adulta. O sentido do trote é justamente deixar uma marca da entrada na vida adulta, quando o indivíduo será confrontado com opções a serem feitas e a decisões a serem tomadas e mantidas.

Consideremos de novo a diferença entre os verbos ensinar e educar: ensina-se algo para alguém ou alguém para algo, mas educa-se alguém para uma atividade (comportamento), sem que a inversa possa ser verdadeira. Assim, quando se emprega o verbo ensinar, toda a atenção e a ênfase estão no conteúdo pré-definido do que vai ser ensinado, e é exatamente esse conteúdo objetivo que define o ensino. Pelo contrário, quando se utiliza o verbo educar, a atenção e a ênfase estão no indivíduo, no sujeito que precisa ser educado para um determinado tipo de comportamento, que jamais é um conteúdo objetivo, mas sim e sempre uma capacidade de agir em determinadas circunstâncias futuras. Por isso, ensino é algo infinitamente mais simples e fácil do que educação.]

Há um princípio obsoleto, mas que é um verdadeiro dogma pedagógico: acredita-se que a educação cabe à família, enquanto o ensino é competência do poder público, isto é, da sociedade civil e do Estado. Essa verdade pode valer nas aldeias, vilas, povoados e cidades pequenas ou médias, com menos de 1 milhão de habitantes, como era a regra absoluta até o advento do século XX, quando as cidades e a população mundial cresceram de forma exponencial e os principais portos e as principais capitais mundiais tornaram-se metrópoles interconectadas pelo telégrafo, pelo telefone, pelo vídeo e pela web. Nas metrópoles e megalópoles do séc. XXI, às famílias falta o tempo necessário para a educação, pois educação depende em primeiro lugar de convívio, compartilhamento de situações, portanto de tempo-espaço. Ora, com a mãe e o pai cidadãos trabalhando fora e em tempo integral, geralmente gastando um longo tempo no transporte entre a casa e o trabalho, o tempo que sobra para a educação familiar é o do sono e do descanso, isto é, a noite e o fim de semana. Por conseguinte, a educação propriamente dita fica necessariamente a cargo de outros, ou os filhos – crianças e adolescentes – são largados à própria sorte.

A redução da questão da educação à questão do ensino é adequada ao discurso simplista do embate político-partidário e midiático. Graças ao reducionismo, tudo se torna uma questão de dinheiro. Mais verbas! melhores salários! melhores condições de ensino! São reivindicações justas, mas que jamais se resolvem, como demonstram as sucessivas greves universitárias nas duas últimas décadas. Os novos acordos salariais assinados após as greves só duram até a próxima greve.




ESTUDANTE ou ALUNO?

O aspecto mais perverso da redução da educação ao ensino manifesta-se na redução do estudante ao aluno. Antes de 1968, ano da revolta estudantil na Europa e nos Estados Unidos e também ano da resistência democrática dos estudantes brasileiros liderados pela União Nacional dos Estudantes – UNE – e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas – UBES – contra a Junta Militar que governava o país, não havia alunos nas faculdades ou universidades brasileiras – havia estudantes, organizados em entidades autônomas e com grande consciência de classe. Alunos eram as crianças das escolas primárias ou quem recebe aula de um instrutor ou explicador qualquer.

O Ato Institucional no 5, baixado em dezembro de 1968 pela Junta Militar, acabou com o movimento estudantil, com as entidades estudantis e, sobretudo, com a cultura do estudante, que passou a ser identificada com subversão. No início da década de 70, quando ocorreu o sumiço de Honestino Guimarães, ser suspeito de subversão equivalia a ser suspeito de terrorismo hoje em dia, aproximadamente. Nas universidades federais, após tantos abusos contra professores e estudantes suspeitos ou acusados de subversão, adotou-se a medida drástica de abolir, na linguagem, o estudante, que foi substituído pelo aluno. Assim, a partir da década de 70 do século passado instalou-se na universidade brasileira um novo padrão – a universidade do aluno – que sobreviveu à redemocratização do país.

A universidade do aluno restringe-se essencialmente a aulas expositivas e algumas experiências de laboratório ou oficina, sendo alta ou altíssima a carga horária total das disciplinas expositivas cursadas pelos estudantes, que, por outro lado, não dispõem de muito tempo para participar de projetos de pesquisa ou de extensão. Já na década de 60 do século passado constatava-se a insuficiência da aula expositiva para a formação científico-tecnológica dos universitários. Novos métodos foram inventados, como na recém-criada Universidade de Brasília – Unb, que experimentou no início da década de 70 o Método de Instrução Personalizada nas áreas de Ciências Exatas (Física, Química e Matemática) e Ciências Biológicas (Biologia e Medicina). Entretanto, junto com o fechamento dos DCEs e Centros Acadêmicos, teve início a degradação geral da universidade brasileira durante a Ditadura. Proibida a crítica, proibido o convívio: a educação universitária foi reduzida ao ritual das aulas expositivas, à universidade do aluno, interessado apenas em nota e diploma.

Já se passaram 3 décadas desde a redemocratização do Brasil, as entidades estudantis têm espaço dentro das unidades dos campi, os direitos democráticos dos estudantes estão assegurados, mas só muito recentemente deu-se início à construção de restaurantes estudantis, de mensas, dentro do campus do Fundão! Para que exista estudante, é preciso que haja campus e que este leve em consideração a condição especial do estudante. Em primeiro lugar, é indispensável pensar no estudante em tempo integral e no estudante em tempo parcial. Em termos educacionais, não se pode perder de vista a pessoa que está sendo educada, no caso da universidade, o estudante. A faixa etária média dos estudantes universitários é de 18 a 30 anos, encontrando-se a maioria na faixa de 18 a 25 anos, isto é, logo após a adolescência. Há os que são empregados, os que já são casados e também os que já têm filhos pequenos, embora a maioria seja de estudantes solteiros e dedicados integralmente aos seus cursos. Para estes, o campus deve oferecer obrigatoriamente bons refeitórios, uma biblioteca central, residência estudantil, atividades esportivas e atividades culturais, aí incluído necessariamente o cinema. O desenvolvimento do potencial dos estudantes depende das condições de interação disponíveis. Quanto mais amplas e frequentes as interações entre estudantes de disciplinas diversas, tanto maior a sinergia criadora que se denomina caldo de cultura.



REDE INTERATIVA DE VÍDEO E CINEMA


O diagrama acima (Estrutograma) apresenta, na parte superior, a estrutura de rede da TV Honestino, cuja Coordenação faz a integração de 4 (quatro) núcleos interdependentes: Internet & Edição, Gravação & Evento, Arte & Educação e Animação. Nas duas linhas inferiores estão listados os laboratórios, núcleos de pesquisa e instâncias administrativas que são potencialmente parceiros ou apoiadores da TV Honestino. O diagrama mostra também a possibilidade de dois fluxos contínuos:  a) entre a TV Honestino e a Coordenadoria de Comunicação da UFRJ, através de um canal de exibição da TV Honestino na TV Consuni; b) entre a TV Honestino e a Escola de Cinema Darcy Ribeiro, através da exibição na TV Honestino de experimentos dos estudantes de cinema. O Estrutograma já foi alterado duas vezes e será modificado à medida que a implementação do projeto mostrar a necessidade de modificações.




TV HONESTINO

Em consonância com o estrutograma, a TV Honestino é definida como uma rede comunicacional para a transmissão pela Web de fotos, textos e vídeos, a partir das plataformas: 1) página do Facebook Arte Ambiente, 2) blog Arte + x Ambiente (www.labpdarte.blogspot.com) e 3) site www.labpdarte.wix.com/labpdarte. A meta é pesquisar plataformas mais complexas e desenvolvidas.

O material a ser transmitido terá três fontes diferentes: 1) midiateca temática, 2) roteiro visual e 3) produção de evento.

1     Midiateca temática: mídia digital (CDs, DVDs, HDs, etc.) disponível na midiateca do LabPD-Arte ou obtida por empréstimo ou doação para utilização em projeções públicas e privadas promovidas pelo Laboratório, relacionadas com questões da arte e do meio ambiente.

2    Roteiro visual: visitas a locais públicos (galerias de arte, museus de arte ou científicos, congressos e bienais) e privados (ateliês e fábricas) para conhecimento de arte e design.

3    Produção de evento: realização de encontros públicos em função da projeção de vídeos e filmes e da realização de instalações e performances; produção de festivais internos e externos ao campus. Os festivais externos deverão ser financiados preferencialmente a partir de parcerias com outras entidades, como prefeituras, SESI, SESC, etc.





METODOLOGIA
IMPLEMENTAÇÃO e DESENVOLVIMENTO



Encontram-se atualmente em fase de desenvolvimento dois núcleos: o de Internet & Edição e o de Gravação & Eventos.

Núcleo de Internet & Edição (N-IE)
Responsáveis: Marcus Vinicius Freze e Arthur Alesi, bolsistas PIBIAC.
O N-IE administra: o site, a midiateca do LabPD-Arte e os processos de edição – páginas da Web, impressos (cartazes, folders, banners), animação e vídeo.


Núcleo de Gravação & Eventos (N-GE)
Responsáveis: Guilherme Gak e Vinicius Balarini, monitores voluntários.
O N-GE administra: as relações públicas e a produção de eventos – roteiro, programação, mailing, Facebook, transporte, montagem, performance e gravação.

Embora complementares, esses dois núcleos são tecnicamente distintos e abrem-se a pesquisas diferentes. Enquanto o Núcleo de Internet & Edição se ocupa essencialmente com softwares gráficos e de edição de vídeo, um trabalho que ocorre dentro da sala do Laboratório, o Núcleo de Gravação & Eventos ocupa-se essencialmente com o trabalho a ser executado fora do Laboratório – gravação de vídeo, projeção de vídeo e organização de eventos em auditórios.

A pesquisa do Núcleo de Internet & Edição põe em questão a criação e o desenvolvimento de plataformas específicas para Web-TVs, o que seria possível em parceria com a COPPE, a Escola de Comunicação e outras instituições. Por outro lado, a pesquisa do Núcleo de Gravação & Evento abre um leque de possibilidades para atuação dos estudantes envolvidos fora da EBA e do campus, em especial para a realização de ações artísticas em escolas de nível médio, no entorno do campus ou em cidades do interior do Estado, como Cabo Frio, Arraial do Cabo e Paraty.

Em seguida à implementação dos dois núcleos iniciais da TV Honestino, deverão ser criados o Núcleo de Animação e o Núcleo de Arte e Educação, cabendo ao primeiro a criação de vinhetas e desenhos animados para o site da TV Honestino e ao segundo, a organização de programas de vídeo educativos e de oficinas de arte para crianças e adolescentes, a serem ministradas por estudantes da UFRJ para alunos do ensino básico e médio de escolas públicas, no Rio de Janeiro ou em cidades do interior do Estado.


JUSTIFICATIVA
ARTE e EDUCAÇÃO Ambiental



O LabPD-Arte é fruto do projeto de pesquisa Arte Ambiental – a Plástica dos Resíduos e as Plasticidade do Meio Ambiente, que desenvolvi na Escola de Belas Artes de 2005 a 2010 como projeto isolado diretamente vinculado à direção da EBA. Essa pesquisa desdobrou-se na forma de duas disciplinas interdepartamentais – Escultura e Reciclagem e Produção Cultural, Evento e Filmagem, para cuja implementação foi criado, com o apoio da FAPERJ e da Incubadora FURNAS Sociocultural, o Laboratório Pablo Picasso de Estudos Transdisciplinares em Escultura, Produção e Direção de Arte – LabPP-Esc, compreendendo duas salas – uma para a pesquisa em Escultura e a outra para a pesquisa em Produção Cultural. Com minha transferência para o Departamento de História e Teoria da Arte, em 2011, a sala de Escultura passou para outro departamento e a sala de produção cultural tornou-se o LabPD-Arte – Laboratório de Produção e Direção de Arte do Departamento de História e Teoria da Arte – BAH da EBA/UFRJ.




O LabPP-Esc – 2006 a 2010


A pesquisa Arte Ambiental. A Plástica dos Resíduos e a Plasticidade do Meio Ambiente foi uma pesquisa prática com objetivos bem definidos de revitalização ambiental. Em primeiro lugar, foram revitalizadas as salas onde passou a funcionar o LabPP-Esc, que estavam semiabandonadas, dando início ao processo de recuperação do corredor de oficinas da EBA e da FAU situado no 2º andar do Prédio da Reitoria. Em seguida, as atividades dos estudantes da disciplina Produção Cultural, Evento e Filmagem, juntamente com a produção dos estudantes de Escultura e Reciclagem, deveriam desencadear um processo de revitalização do Salão Azul. Em função desse objetivo, foi colocado em prática o projeto de extensão universitária Cineclube do Fundão e Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental – FUASA.

Com o apoio de bolsistas PIBIAC (Iniciação Artística e Cultural) ou PIBEX (Extensão Universitária), os estudantes de Produção Cultural, Evento e Filmagem realizaram de 2008 a 2010 workshops quinzenais no Salão Azul (Cineclube do Fundão), apresentando vídeos de arte e de temática ambiental, que eram complementados com performances musicais no palco do auditório. Por outro lado, os estudantes de Escultura e Reciclagem pesquisavam com resíduos sólidos (aí incluídos objetos obsoletos ainda funcionando) com a finalidade de realizar, no final do semestre, uma exposição que era montada no corredor e no salão de espera do Salão Azul.

Tendo como núcleo a exposição dos estudantes da disciplina Escultura e Reciclagem e um festival de vídeos e performances organizado pelos estudantes da disciplina Produção Cultural, Evento e Filmagem, teve início o projeto FUASA – Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental – que ensejou diversas parcerias do LabPP-Esc no período de 2008 a 2010: com a Escola de Música, com a Faculdade de Letras, com o Laboratório de Engenharia do Entretenimento (LEE) da COPPE, com o Núcleo Náutico e com o Laboratório de Imagem e Criação em Dança – LICRID – da Faculdade Esportes e Educação Física da UFRJ.


Produção cultural do LabPP-Esc para a revitalização do Salão Azul

A revitalização do Salão Azul foi alcançada parcialmente, primeiramente com a descupinização do auditório e a recuperação da refrigeração do prédio pela FAU e, posteriormente, com a realização de uma reforma de pintura e banheiros pela Decania do CLA, que rebatizou o espaço de Auditório Samira Mesquita e, mais recentemente, fez construir uma grade separando o auditório do Bosque (jardins adjacentes ao auditório).

Os workshops e festivais promovidos pelo LabPP-Esc levantaram a questão do registro videográfico e, mais geralmente, a questão da gravação e da projeção de vídeo na universidade contemporânea e, em particular,numa faculdade de arte, na era digital. Além disso, eles deram origem a uma midiateca e propiciaram uma rica experiência de parcerias com o Núcleo Náutico da UFRJ, que demonstraram o potencial interativo das oficinas de Desenho e Plástica coordenadas por mim em várias edições do UFRJmar, segundo a concepção teórica do desenho e da plástica tetradimensionais, que desenvolvi ao longo do meu doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ (1995‑2001) e que está publicada no livro O Corte Gráfico-Escultórico e na apostila Desenho Integrativo Multidisciplinar.
Igualmente significativo foi a elaboração, pelo Projeto FAU em parceria com o LabPP-Esc, de um projeto para a adaptação do Auditório Samira Mesquita à era digital, dotando-o de uma midiateca, de uma galeria de arte e de um lounge multimídia.
O Projeto de Revitalização do Salão Azul foi encaminhado em 2010 à Decania do CLA, que só aproveitou, na reforma que fez logo em seguida, as sugestões feitas pelos estudantes do Projeto FAU para os banheiros, cujas ilustrações não estão aqui reproduzidas. Com o encerramento das atividades do LabPP-Esc, em 2010, o Auditório Samira Mesquita voltou à função de elefante branco.
Após meu ingresso no Departamento de História e Teoria da Arte – BAH – e o cancelamento das disciplinas interdepartamentais Escultura e Reciclagem e Produção Cultural, Evento e Filmagem, em 2011, dei por encerrado o projeto de pesquisa Arte Ambiental: a Plástica dos Resíduos e a Plasticidade do Meio Ambiente e realizei em seguida, em 2012, em parceria com a Profa. Dra Michelle Sales, o 3º Festival Universitário de Arte e Sustentabilidade Ambiental – 3° FUASA, que teve apoio financeiro do Banco do Brasil.

O III FUASA foi um experimento que transformou o Salão Azul em espaço de cinema e, simultaneamente, espaço de auditório de TV, com entrevistas e apresentações de palco, que foram gravadas por um profissional contratado e posteriormente editadas por bolsistas orientados por Michelle Sales. Produzido por dois professores com o auxílio de bolsistas PIBIAC, o III FUASA publicou, com patrocínio do Banco do Brasil, além de um DVD documental, cartazes, folders, banners e posters de divulgação.
2012
A divulgação on-line do 3° FUASA gerou um blog (www.labpdarte.blogspot.com) e uma página no Facebook (Arte Ambiente), que passaram a constituir, juntamente com a mala direta, a rede de contatos do LabPD-Arte, que vem se expandindo desde então.
Com base nas reflexões sobre os resultados alcançados com a produção do 3° FUASA criei o projeto de pesquisa, Arte, Informática e Televisão – Web-TV, que trata das seguintes questões:

1   Qual a relação das artes plásticas e do design com a tela eletrônica, na era analógica e na era digital?

    Levando-se em consideração a emergência do personal computer nos anos 80, que paralelos ou relações podem ser estabelecidos entre as transformações do conceito e significado da arte, de um lado, e a evolução da TV do outro, de 1945 aos dias atuais, isto é, no período que vai da era dos poucos canais abertos da televisão analógica em preto-e-branco, quando surgiram os happenings, à época atual dos múltiplos canais da TV digital de alta definição e dos games?

3    De que maneira as estratégias artísticas ou midiáticas individuais, de pequenos grupos e de minorias foram e são afetadas pelas redes comunicacionais eletrônicas, antes e depois dos microcomputadores e da Web?

A pesquisa propõe que esta última questão seja abordada pelo viés da Produção Cultural e da Direção de Arte, duas atividades intrínsecas à televisão, que se generalizaram e se tornaram na atualidade pré-condição para a inserção pública de qualquer produção cultural ou artística, mais geralmente ainda, da maioria dos objetos de consumo. Isto permite que a pesquisa não se limite à reflexão teórica, mas assuma, através da produção cultural e da direção de arte, também a forma de experimento empírico – a criação de uma Web-TV, uma TV virtual – com suporte no LabPD-Arte - Laboratório de Produção e Direção de Arte do Departamento de História e Teoria da Arte – BAH – da EBA/UFRJ.
Em 2013 o projeto de extensão TV Honestino foi aprovado pelo Departamento BAH e pela Congregação dos Professores da EBA, em seguida encaminhado à FAPERJ, onde foi premiado pelo caráter inovador em 2014 com um auxílio à pesquisa básica, que viabilizou a substituição dos equipamentos obsoletos e irrecuperáveis, além da aquisição de uma câmara digital profissional e de uma TV de led.

A concepção da TV Honestino corresponde plenamente ao perfil do Departamento de História e Teoria da Arte, em particular ao caráter das disciplinas sob minha responsabilidade no Departamento: História da Arte 1, 2 e 3 – Desenho Industrial Projeto de Produto. Ao longo de 5 anos, desenvolvi uma metodologia de curso que tem como ponto central a produção e apresentação de um slide-show, realizadas em equipes de três, e de um impresso criado em equipe de dois estudantes. Graças a isso, a midiateca do LabPD-Arte vem aumentando continuamente, embora de forma muito modesta. Por outro lado, os estudantes de design são os principais interessados em criação de sites e páginas da web, além de cartazes, folders, banners, histórias em quadrinho, livros, etc. Assim, a proposta de criação de uma Web-TV atende aos anseios dos meus estudantes de História da Arte, de modo que a TV Honestino teve início com a ação de monitores voluntários, que criaram em 2015 o site www.labpdarte.wix.com/labpdarte, o embrião da Web-TV.

De 2008 a 2013, o LabPP-Esc e a pesquisa Arte Ambiental – a Plástica dos Resíduos e a Plasticidade do Meio Ambiente propiciaram a estudantes avançados o acesso a bolsas PIBIC, PIBEX e PIBIAC, num total de 12 (doze). O período de 2014 a 2015 foi dedicado à compra e instalação de novos equipamentos para o LabPD-Arte, um processo que demorou muito além do previsível devido às greves de técnicos administrativos, professores e até de estudantes, além de problemas imprevistos devido ao novo sistema operacional (Windows 10), que teve que ser substituído. Por causa disso, somente em 2016 pude dar início ao meu novo projeto de extensão – a TV Honestino – que tem como capital inicial a herança do projeto Cineclube do Fundão / FUASA, ao qual dá continuidade, mas do qual também se diferencia por ter um caráter mais aberto e mais abrangente.

Em síntese, a proposta da TV Honestino é a de uma rede digital com base no LabPD-Arte (produção, edição e postagem) e com uma unidade móvel de projeção e gravação que tenha a função de retroalimentação da rede e de criação de pontes entre diferentes locais e diferentes grupos sociais, com a dupla função de promover a educação visual e a educação ambiental.





OBJETIVOS

1) Criação do Núcleo de Arte e Educação da TV Honestino.
2) Desenvolvimento pelo Núcleo de Gravação e Evento de um programa de pequenos eventos quinzenais, culminando com um grande evento de final de período, todos com projeção e/ou gravação de vídeo.
3) Execução pelo Núcleo de Internet e Edição de um cronograma de postagens semanais no site do LabPD-Arte.
4) Criação do Núcleo de Animação.
4) Criação de um programa de Tendas de Cultura Visual, caracterizadas pela ênfase no audiovisual (cinema e vídeo) e no tátil-visual (oficinas do fazer: desenho, colagem, pintura, plástica e maquete). A Tenda deve ser entendida tanto no sentido literal, com estudantes acampando, quanto no metafórico, de feira ou festival de arte realizado pela TV Honestino em parceria com uma escola, um centro cultural ou um museu.
5) Pesquisa do formato ideal para a plataforma de exibição do site da TV Honestino, com o apoio do Laboratório de Produção Multimídia – LPM – e do Lab-3D do Programa de Engenharia de Sistemas de Computação – PESC – da COPPE / UFRJ.
6) Criação de um curso teórico de extensão, de curta duração, com base na minha experiência nos últimos cinco anos como professor do Departamento de História e Teoria da Arte da EBA / UFRJ: A história da Arte através da evolução dos dispositivos visuais – a história do Olhar.
7) Campanha pela revitalização do Salão Azul (Auditório Samira Mesquita), conforme o projeto elaborado pela parceria LabPP-Esc / Projeto FAU em 2010.





Bibliografia


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Einstein, A. e Freud, S. Warum Krieg? Ein Briefwechsel mit einem Essay von Isaac Asimov. Zurique: Diogenes Verlag, 2008.
Elias, N. O processo civilizador – vol. 1: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1994.
Elias, N. O processo civilizador – vol. 2: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1993.
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Giannotti, J. A. O jogo do belo e do feio. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
Goethe, J.W. Doutrina das cores. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.
Huisman, D. Socrate sur Internet. Pour une philosophie “médiatique”. Paris: Editions de Fallois, 1997.
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Parente, A. Cinemáticos. Cinema de artista no Brasil. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2013.
Reich, W. Die Massenpsychologie des Faschismus. Colônia: Verlag Kiepenheuer & Witsch, 1986
Ribeiro, D. O processo civilizatório: estudos de antropologia da civilização: etapas da evolução sociocultural. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Valle, E. O Corte gráfico-escultórico. Uma história do olhar. Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2014.







Enéas de Medeiros Valle


Geo Tetravisão Paz